Em nossa ida até lá - que aconteceu no dia 14 de abril -, foi possível nosso contato com obras de diferentes estilos e de diferentes grandezas, cada qual causando um certo impacto em nós. É um lugar que, definitivamente, merece ser visitado e apreciado.
Primeiramente, para entender o contexto de suas obras que estão em exposição em Inhotim, é nessário saber quem é a Adriana e como funciona o seu trabalho. Para tanto, o vídeo a seguir, uma entrevista feita com a própria artista, ajudará a esclarecer tais pontos.
A artista fala sobre o começo despretensioso, como o mundo inspira alguns trabalhos em série e a publicação da sua obra no livro "Entre carnes e mares".
| Inh |
| Galeria Adriana Varejão, Inhotim |
Por Wikipédia
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| Entrada da galeria vista por dentro |
Voltando à Inhotim, a galeria projetada pelo arquiteto Rodrigo Cerviño Lopez, para expor as obras da Adriana, é totalmente impressionante. Juntamente com as composições da artista, o espaço torna-se absurdamente envolvente e imponente em meio a uma área de mata virgem.
| Terraço da Galeria |
"As faces cegas de concreto aparente fazem com que a edificação se assemelhe a um grande paralelepípedo que, observado da cota mais baixa, parece em parte levitar, enquanto em outro trecho aparenta estar encravado no terreno."
As obras ali espostas são:
Carnívoras
O políptico toma como referência as pinturas de azulejo de figuras avulsas. Ao contrário dos grandes painéis, que na azulejaria tradicionalmente narram acontecimentos históricos, aqui cada azulejo representa uma figura isolada, em contraste com a narrativa épica de Celacanto provoca maremoto (2004-2008). Varejão escolheu representar as espécies Darlingtonia, Dionaea, Drosera, Heliamphora e Nepenthes, todas plantas carnívoras. Valendo-se de uma das modalidades mais consagradas da pintura in situ, a pintura de forro, a obra pode ser visualizada a partir do primeiro ou do segundo piso.Celacanto Provoca Maremoto
A obra de Adriana Varejão promove uma articulação entre pintura, escultura e arquitetura, revisitando elementos e referências históricos e culturais. Especialmente criada para o espaço a partir de um painel original em apenas uma parede, a obra Celacanto provoca maremoto (2004-2008) vale-se do barroco e da azulejaria portuguesa como principais referências históricas, mas também da própria história colonial que une Portugal e Brasil: afinal de contas aqui estamos nos domínios do mar, o grande elemento de ligação entre velho e novo mundos no período das grandes navegações. Colocados nos painéis formando um grid, os azulejões fazem referência à maneira desordenada e casual com a qual são repostos os azulejos quebrados dos antigos painéis barrocos. Assim, o maremoto e as feições angelicais impressas nas pinturas formam esta calculada arquitetura do caos, com modulações cromáticas e compositivas, remetendo à cadência entre ritmo e melodia.Linda do Rosário
O Colecionador
Panacea Phantastica
Passarinhos – de Inhotim a Demini













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